Brincadeiras com filhos, netos, sobrinhos e crianças com as quais possam ter um convívio e relacionamento, é uma excelente opção para manter os níveis ótimos de saúde, seja nos âmbitos: físico, mental e social, durante momentos de isolamento em que vivemos no Brasil e no Mundo.
Divertidas, dinâmicas e integrativas, as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento da cultura corporal de movimento humano dos envolvidos, trabalha o lúdico com ações esportivas ou recreacionais, de maneira competitiva ou cooperativa, e independente da escolha, todas oportunizam a melhora e o aprimoramento dos componentes de aptidão física voltadas para as habilidades, tais como a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio, a potência muscular, o tempo de reação e a velocidade.
Desta forma, melhora o entendimento do movimento corporal humano, que a partir dessas ações dará, por sua vez, condições para que os componentes da aptidão física voltada para a saúde sejam aprimorados e melhorando assim, a resistência cardiorrespiratória, a força muscular, a flexibilidade e a composição corporal que contém percentuais de gordura, água, ossos, músculos e outras partes vitais do corpo.
Com isso, reduzimos as possibilidades de surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, hipertensão cada vez mais precoce, diabetes, câncer e outras que levam a ser humano a ter perdas significativas de qualidade da vida diária, na interação social, gerando deste modo, possível aumento nos níveis da ansiedade e depressão, por exemplo.
Os desafios oriundos do desenvolvimento de atividades lúdicas, recreacionais e de lazer, oportunizam a quebra de paradigmas existentes nos processos de ensino-aprendizado, tanto no meio familiar com suas crenças e valores, quanto no ensino técnico – científico especifico do meio escolar com suas organizações e regras, pois permitem a autorreflexão dos envolvidos com o meio, sejam as crianças ou os adultos, em que ocorre a interação disseminada pela atividade, fazendo deste modo, amadurecimento do lado afetivo e sua manifestação.
Concluímos que todo e qualquer tipo de interação recreacional e de lazer, do tipo que te faça correr, saltar, agachar, rolar, trabalhando o físico, ou as que trabalham a imaginação como desvendar mistérios, criar mundos encantados e caça aos tesouros, ou quem sabe a criação de brinquedos ou materiais do tipo boneco de papel machê, pé de lata, vai e vem e que sua criatividade e imaginação permitir, seja sozinho motivado pela pró atividade, ou com pequenos ou grandes grupos de pessoas, entre familiares e amigos, são excelentes meios de trabalhar nossa saúde, independente do pilar, seja ele o físico, o mental, o social e o espiritual, ou todos ao mesmo tempo.
Rinaldo Caetano da Silva
Educador Físico da Santa Casa de Saúde de Vitória
Profissional de Educação Física – CREF Nº 002378-G/ES
Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local